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CADA VEZ MAIS PESADOS NA CENA, NOSSO CONVIDADO DE HOJE É O GRUPO DE RAP PAULISTA, SOCIEDADE PARALELA

  • NA VEIA_MC BOBX
  • 20 de jun. de 2017
  • 4 min de leitura

O rap nacional vem se destacando cada vez mais no cenário musical, e não poderia ser diferente na cidade de SÃO PAULO, que é berço de vários talentos pesados, como o grupo SOCIEDADE PARALELA, que em uma entrevista exclusiva, troca uma idéia maneira com a gente!

1-Como surgiu o nome Sociedade Paralela?

R: O nome Sociedade Paralela é uma analogia a sociedade dos algozes ditando suas regras e imposições e q mesmo sendo um número menor detém o poder aquisitivo maior e impõe seus padrões enquanto nós na periferia mesmo sendo maioria ainda somos subordinados dessa sociedade q si apossa das finanças e semi escraviza a nós os cidadãos da periferia !

Nós somos o paralelo a esse poder uma Sociedade Paralela reenvindicando igualdade sócio financeira e tudo mais e nós protestamos através do Rap Nacional q é um veículo pra a voz do Gueto o protesto dos oprimidos q o sistema quer calar nós somos a Sociedade Paralela !

2- A quanto tempo estão no Hip Hop?

R: Estamos no corre do Rap juntos desde 1990 mais eu Nego China e o Mr. Paul nós conhecemos através da música curtimos muito Public Enyme e tivemos um contato e aí são mais de 25 anos de amizade é parceria tanto no Rap quanto no samba e na vida !

3-Qual é a formação do grupo?

R: O grupo tem atualmente 4 integrantes :

Nego China

MysterPaul

Roni Dre

Dj Caslu

4-Quais são as influências do grupo?

R: A gente teve uma influência músical extensa cada um de uma forma diferente separadamente e quando juntos foi uma fusão de ritmos e estilos de música semelhantes em sua maioria ! Em comum gostamos de samba de raiz, Bezerra da Silva, Wilson das Neves, Cartola, Candeia, Adoniran Barbosa, Originais, Fundo de Quintal, Moreira da Silva, Dicró, Almir Guineto, Zeca e no rap com Public Enemy, NWA, Peth Rock, Rakin, Tupac, Notorious, Wu Tang Clan, Bone, DMX, HeavyD entre outros.

5- Quando foi que o Hip Hop entrou na vida de vocês?

R: Meu primeiro contato com o hip hop foi através do Break, no final dos anos 80 o China também dançava e inclusive como morava no centro, frequentava a São Bento, essa foi a nossa porta de entrada para os demais elementos.

6-Onde se encontra o Rap Paulistano nessa atual visão da política nacional em meio a escândalos e corrupções?

R: No circuito independente há muita mobilização e contundência nas letras das músicas e ações em eventos nas periferias para alertar o povo, alguns artistas renomados evitam polêmicas, mas vários movimentos tem protestado, O rap sempre foi a voz do povo e não pode se calar num momento tão crítico da história do país.

7- Isso influenciou em alguma alteração na linha de trabalho na música de vcs?

R: Sim, apesar de sempre termos falado em nossas letras contra o sistema, estamos antenados e escrevendo sobre o tema, nas apresentações ao vivo há espaço para falar abertamente sobre tanta sujeira que esses engravatados, sem nenhum pudor, afundam o Brasil

8- Como vocês veem a atual cena do rap nacional?

R: O momento é de liberdade como nunca se teve, com o advento da internet, O rap cresce em várias frentes, esta se redescobrindo e experimentando novas vertentes.

9- Quais as principais dificuldades de se fazer rap?

R: Acho que além da dificuldade financeira, a falta de envolvimento das pessoas nas periferias, muitos eventos tem pouco público, O que afasta investimento, mas principalmente falta de uma mídia voltada para o seguimento, sem divulgação de massa não se atinge o público alvo.

10- O que te deixa triste no Rap ?

R: Falta de interesse dos jovens, eles curtem as tendências da moda e mesmo gostando de rap, não consomem e não vão nos eventos, mesmo quando gratuitos, precisamos resgatar os jovens.

11- O que faz vocês ainda amarem o Rap?

R: Esse amor não se explica, se vive, O rap está para nós como um prato de comida, como parte do nosso corpo, faz parte da nossa existência.

12-Quais os novos projetos musicais e parcerias ?

R: Vem muita coisa boa por aí, O projeto Paz x A guerra envolve vários grupos de vários estados, incluindo do Rio de Janeiro, que será encabeçado pelo rapper Bobx, também há parcerias em outras músicas com, Moysés, Jogada Central, Cahegi, e até do Reginaldo 16 do Funk Como Le Gusta.

13-O Hip Hop pra vocês é?

R: É o maior movimento cultural contemporâneo, ao mesmo tempo que é uma das maiores indústrias de entretenimento e informação que existe, ferramenta de libertação de milhões pelo mundo a fora.

14-O que podemos esperar do Sociedade Paralela?

R: Podem esperar versatilidade, musicalidade e acima de tudo comprometimento com tudo que fez o rap se tornar a música mais influente do mundo e a preocupação constante em protestar contra esse sistema que domina esse país a quase 500 anos.

15-Qual é a mensagem que o Sociedade Paralela deixa pra nós:

R: Acreditem no rap nacional, o rap é um exército de excluídos, pessoas como vocês que vão pra luta todos os dias com força, fé e determinação, lutando por dias melhores onde as injustiças possam se tornar parte da história e a nossa sociedade possa ter mais equilíbrio e chances iguais tanto para ricos como para nós humildes, onde possamos criar nossos filhos sem ter que ensinar pra eles que o mundo que vivemos é cruel e desumano, o sonho do Sociedade Paralela é de uma única sociedade, justa e coesa, até lá, continuaremos na missão! Progresso pra nós é prus nossos! SP.

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